Enquanto a criação da Mali Airlines é mencionada desde 2023, o voo inaugural está previsto para 2026. A futura transportadora nacional é vista como um instrumento estratégico para reduzir o isolamento internacional e reforçar a conectividade interna.
A companhia aérea nacional em fase de criação no Mali prevê, segundo a imprensa local, lançar o seu voo inaugural em 2026. Este prazo constituiria uma das principais decisões tomadas na primeira sessão do Conselho de Administração da Mali Airlines SA, realizada na semana passada. Entre essas decisões figuram também a nomeação oficial da equipa dirigente e dos auditores, a validação do cronograma operacional, a elaboração de uma folha de rota e a definição das etapas prioritárias.
Estas incluem, entre outras, a aquisição de aeronaves, parcerias técnicas, formação especializada das equipas, escolha dos primeiros destinos e estruturação da rede doméstica. Aprovada por decreto em Conselho de Ministros em agosto de 2024, a criação da Mali Airlines SA faz parte dos principais eixos da versão 2023 das diretivas do Ministério dos Transportes para melhorar a mobilidade interna.
A concretização deste projeto, que constitui uma nova tentativa do Mali de dotar-se de uma transportadora nacional, é apresentada pelo governo como um instrumento estratégico para atenuar os impactos do enclavamento do país e melhorar a acessibilidade das regiões interiores, sobretudo do norte. Essencialmente acessíveis por via rodoviária, vários territórios desta zona permanecem isolados do resto do país devido aos desafios de segurança.
Importa referir que o Mali não dispõe de companhia aérea nacional há mais de uma década. A Air Mali, anteriormente Compagnie aérienne du Mali, criada em 2005, suspendeu as suas atividades em 2012 após ter operado voos internos, regionais e internacionais, nomeadamente para Mopti, Kayes, Tombuctu, Cotonou, Dakar, Niamey, Abidjan, Ouagadougou, Duala, Libreville, Conacri, Paris, entre outros.
Henoc Dossa













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