Com o novo A220-300 e o recente acordo de compartilhamento de códigos com a South African Airways, a TAAG reforça suas capacidades. Entre a modernização da frota e a expansão da rede, a companhia aérea nacional angolana se dá os meios para apoiar o crescimento do novo Aeroporto Internacional de Luanda.
A companhia aérea pública TAAG Angola Airlines recebeu, na quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, um Airbus A220-300, registrado como D2-TAJ. A aeronave tem capacidade total para 137 passageiros, em uma configuração de 12 assentos na classe executiva e 125 na classe econômica. Esta aquisição faz parte do plano estratégico 2024-2029, visando renovar a frota, cujas aeronaves algumas já são antigas, com o objetivo de melhorar o conforto e proporcionar uma melhor experiência aos passageiros.
Ela também apoia o plano de expansão da rede, com a meta de aumentar a frota para 50 aviões, contra cerca de vinte atualmente. Um dos objetivos é poder transportar 3 milhões de passageiros por ano dentro de seis anos, contra aproximadamente 1 milhão em 2022.
No dia 1º de dezembro, a transportadora assinou um acordo de compartilhamento de código com a South African Airways para expandir sua rede, compartilhando os itinerários da SAA e oferecendo aos passageiros uma conectividade melhor e mais fluida entre seus principais destinos. Isso deverá permitir que seus viajantes acessem destinos-chave da SAA, como Durban, Gqeberha, Cidade do Cabo, Harare e Lusaka.
Além disso, a TAAG está posicionada para desempenhar um papel importante na geração de tráfego para o novo Aeroporto Internacional de Luanda, que terá capacidade para 15 milhões de passageiros e 130.000 toneladas de carga por ano.
A construção deste complexo aeroportuário faz parte de uma política mais ampla de Angola, visando desenvolver a aviação, o turismo, o comércio e os serviços como motores de diversificação da economia nacional, dependente das exportações de petróleo.
Henoc Dossa













King Abdulaziz International Conference Center, Riyadh - « Dawn of a global cause: Minerals for a new age of development »